Organizações do arco Parte 2

Agora que já falamos sobre as entidades nacionais, vamos ao que existe perto de você! Mas primeiro um disclaimer aqui: estamos falando do arco esportivo ocidental. Essas estruturas não se aplicam aos arco orientais tradicionais nem aos arcos indígenas. Isso dito, vamos em frente!

 

Sendo o arqueiro individual a menor unidade dessa história, o nível seguinte é um grupo organizado de arqueiros. Esse grupo pode ser chamado de polo, clube ou escola a depender do papel que exercerce.

O grupo filiado à Associação Field Brasil (AFB) é chamado de “polo”, já o grupo filiado à Brasil Arco, através de sua federação estadual, é chamado de clube. Em matéria de funcionamento e organização esses dois são essencialmente a mesma coisa: um grupo de pessoas que quer praticar juntos e participar de competições validando seus resultados.

Já uma escola é a responsável pela iniciação esportiva, pela apresentação da modalidade para novos praticantes e pelo treino daqueles que buscam aprimoramento técnico. Normalmente escolas se beneficiam de resultados em competições apesar de esse não ser necessariamente seu foco.

Uma mesma organização pode exercer mais de um desses papeis, sendo um polo onde existem aulas do esporte, um clube que tenha instrutores, uma entidade filiada tanto à AFB quanto à Brasil Arco, ou assumindo os três papeis ao mesmo tempo.

Quando um grupo não é as três coisas ao mesmo tempo, pode fazer parcerias com outras entidades para suprir a parte que falta e poder estar presente em todos os âmbito do esporte.

Aqui em Brasília, até a data dessa publicação, seria algo assim:

Consideramos também a galera de Goiás já que estão com a gente nessa e facilita para explicar a estrutura geral.

 

Ou seja: Nós da SETA somos uma escola e um polo da AFB; nossos alunos que querem competir pela Brasil Arco podem se filiar à ATICA (ou a outro clube) para isso.

Outras pessoas participam da FIBRA e da ATICA, mas não são alunos atletas, treinando por conta própria ou com outros treinadores. Caso parecido com os atletas de Goiás, que tem a própria escola e o próprio clube, mas pela AFB atiram na FIBRA. Brasília também tem o CETEFE, clube exclusivamente paralímpico e que tem a própria escola.

Para outros estados, apesar das instituições em si serem diferentes, as dinâmicas são bastante semelhantes. Casos onde os três papeis (clube, polo e escola) se sobrepõe na mesma entidade são mais comuns em locais com maior isolamento geográfico entre as entidades do esporte, onde é difícil aplicar esse tipo de parcerias. Também em locais com maior número de arqueiros, por haver massa de pessoas o suficiente para assumir os cargos necessários às entidades.

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