Organizações do Arco parte 3
Agora que já falamos sobre polos e clubes e escolas e como esses se relacionam, vamos às estruturas maiores: estaduais e nacionais.
Começando pelo ramo olímpico/profissional: A estrutura é bem semelhante a do Brasil, ou seja: Cidade - Estado - País. As cidades seriam os clubes; Esses clubes podem se filiar às entidades estaduais, as Federações, que são o equivalente aos estados; O equivalente ao país é a confederação brasileira, a Brasil Arco. As federações estaduais se filiam à confederação nacional.
Cada uma dessas entidades administra o circuito de competições em seu nível. Os clubes podem ter seus rankings internos, federações seus rankings e campeonatos estaduais, além de gerenciar as provas, garantir o cumprimento das regras do esporte e enviar os resultados obtidos nas provas regionais para o ranking nacional.
Já a confederação cuida dos rankings e campeonatos brasileiros, formação de juízes, instrutores e técnicos do esporte, formação da seleção brasileira e representa o país no nível internacional.
O atleta não precisa obrigatoriamente se inscrever em todos os três níveis, mas se quiser validar seus resultado em um nível dessa hierarquia, tem que estar inscrito nos níveis anteriores: Para competir a nível nacional, tem que estar inscrito na associação nacional, na estadual/distrital e no clube.
Já pela Field Brasil, O sistema é de associação direta entre os polos e a entidade nacional. Qualquer arqueiro do país pode se inscrever em qualquer polo, e os polos fazem a inscrição do atleta na AFB. Cada polo organiza seus rankings internos e também os campeonatos que vão compor o ranking nacional. A AFB organiza os campeonatos nacionais, que são bienais, e os rankings anuais dos circuitos, também gerencia a capacitação para montagem de campeonatos e de instrutores de field. Cada polo se compromete a seguir as regras do esporte e garantir que seus inscritos façam o mesmo.
É um sistema menos burocrático de associação, sendo um bom caminho para quem quer começar o próprio grupo de arqueiros e não está pronto para as demandas de funcionamento/administração de um clube, apesar de ser financeiramente mais difícil já que não recebe apoio governamental. Por outro lado, a falta de apoio financeiro incentiva (forçadamente) a autonomia de funcionamento.
No fim das contas, se combinarmos essas informações com a parte 2 dessa série, temos uma bagunça que fica mais ou menos assim:
Você, jovem gafanhoto nosso aluno, pode estar em qualquer um dos pontos marcados com a explosãozinha vermelha, ou em mais de um deles no caso de competir no field E no olímpico.
Espero que tenha ajudado e até a próxima!